Luiz Gonzaga deixou um legado que inspira forrozeiros e sanfoneiros em todo o Brasil, mesmo mais de 20 anos após sua morte. Um deles é Nivaldo Expedito de Carvalho, de 31 anos, conhecido como Chambinho do Acordeon, que vai interpretar o velho Lua no filme ‘Gonzaga – de pai para filho’. Nivaldo venceu cerca de 5 mil candidatos para viver o Rei do Baião.
As gravações com atores começaram neste domingo (11), no Marco Zero, no Recife. Devidamente caracterizado como o Rei do Baião na década de 1950, Chambinho incorporou o personagem e pôs o público para dançar os clássicos de Gonzaga, como Asa Branca e Sala de Reboco. Os casais aproveitaram o forró para dançar. “Forró quando é de raiz, assim, é muito melhor”, justifica Eric Pereira, que foi com a esposa Mércia aproveitar a festa.
Viver o Rei do Baião no cinema vai ser uma honra e um grato desafio, acredita o músico. “Quem me inscreveu foi minha mulher. Eu não levava fé, mas a Daniela [Piccino] mandou minha foto sem eu saber”, lembra Chambinho, que assume ser fã do Rei. “Gonzagão é o pai de todos os forrozeiros e sanfoneiros. Eu cresci escutando ele”, conta o sanfoneiro, que diz ter nascido em São Paulo por mero acaso. “Meus pais são do Piauí. Meu avô tocava oito baixos, meu pai toca sanfona e minha mãe gosta de zabumba”, explica.
A filmagem reuniu curiosos e fãs de forró , como a defensora pública Laura Oliveira, junto com a mãe Maria das Neves Oliveira. “Já não era sem tempo. Outros artistas que não tem uma obra tão grandiosa como Gonzaga já ganharam filmes, ele merece”, defende Laura. A cena contava com 60 figurantes devidamente caracterizados, que ficavam em frente ao palco.
A semelhança de Nivaldo com Luiz Gonzaga aos 30 anos impressionou as irmãs Áurea e Aurenice Brito. “Ele é bem parecido mesmo, muda pouca coisa”, acredita Áurea, que é servidora pública federal. “O rostinho de lua ele tem”, concorda a nutricionista Aurenice.
Não é apenas no rosto que o sanfoneiro se parece com o velho Lua. “Eu sou sanfoneiro desde criança, meu pai me deu uma sanfoninha quando eu era bem pequeno”, relembra Chambinho. Luiz Gonzaga também começou ainda novo a tocar com o pai, em Exu, no Sertão de Pernambuco. “Não tem muito material de Gonzaga entre 30 e 50 anos [faixa etária que vai ser vivida por Nivaldo], mas eu vi os filmes que tem. Além disso, minha família sempre gostou muito, então escuto desde criança”, conta o sanfoneiro.
A história de Gonzaga é contada por Gonzaguinha ao longo do filme. “Há seis anos, eu recebi umas fitas. A primeira que ouvi era Gonzaguinha entrevistando o pai. Isso me marcou”, explica o diretor Breno Silveira, que pensa inclusive em usar trechos das fitas durante o filme.
A filmagem reuniu curiosos e fãs de forró , como a defensora pública Laura Oliveira, junto com a mãe Maria das Neves Oliveira. “Já não era sem tempo. Outros artistas que não tem uma obra tão grandiosa como Gonzaga já ganharam filmes, ele merece”, defende Laura. A cena contava com 60 figurantes devidamente caracterizados, que ficavam em frente ao palco.
A semelhança de Nivaldo com Luiz Gonzaga aos 30 anos impressionou as irmãs Áurea e Aurenice Brito. “Ele é bem parecido mesmo, muda pouca coisa”, acredita Áurea, que é servidora pública federal. “O rostinho de lua ele tem”, concorda a nutricionista Aurenice.
Não é apenas no rosto que o sanfoneiro se parece com o velho Lua. “Eu sou sanfoneiro desde criança, meu pai me deu uma sanfoninha quando eu era bem pequeno”, relembra Chambinho. Luiz Gonzaga também começou ainda novo a tocar com o pai, em Exu, no Sertão de Pernambuco. “Não tem muito material de Gonzaga entre 30 e 50 anos [faixa etária que vai ser vivida por Nivaldo], mas eu vi os filmes que tem. Além disso, minha família sempre gostou muito, então escuto desde criança”, conta o sanfoneiro.
A história de Gonzaga é contada por Gonzaguinha ao longo do filme. “Há seis anos, eu recebi umas fitas. A primeira que ouvi era Gonzaguinha entrevistando o pai. Isso me marcou”, explica o diretor Breno Silveira, que pensa inclusive em usar trechos das fitas durante o filme.
Fonte: G1